Este sou eu quando ainda nem imaginava como era gostoso ser criança...rs
Observando meu filho, agora com um aninho e dois meses, vejo o quanto ele é "Porreta", ligado no 220v, cheio de saúde, graças a Deus! E lembro de todo mundo perguntando como ele iria chamar, e quando eu dizia "Rafael" eu escutava sempre (e ainda escuto): "Xiiii, todo Rafael é danado!"
Pois é mesmo! Perfeitamente danado e encantadoramente sapeca! Amo quando ele faz as pequenas "corridinhas" e dá risadas, explora os objetos da sala (mesmo que sejam aquelas que não pode mexer). Eu vejo ele se desenvolver, aprender a ouvir alguns "Nãos", aprender que se cair vai machucar, ou ainda simplesmente aprender a ligar o som pra ouvir música (acreditem, ele faz isso mesmo).
Mas me recordo também de quando eu tinha meus três anos de idade, e eu morava num sobrado onde os terraços do fundo do quintal tinham uma muretinha baixa pra casa da vizinha, que era idêntica a casa que eu morava. Eu gostava muito da nossa vizinha, a Dna. Maria, ela era uma portuguesa muito simpática e sempre me abraçava bastante (risos)
Um certo dia tive vontade de visitar a Dna. Maria, então fui até a cozinha e minha mãe estava preparando o almoço. Achei que não precisava incomodá-la, e fui até o fundo do quintal, subi a escada, olhei pra muretinha e vi que era bem baixa. Avistei um pneu no canto do terraço e foi o degrauzinho que eu precisava pra concluir minha missão de um garoto de três anos de idade.
Pronto! Depois de um pequeno esforço, e todo arranhado de esfregar na beira da muretinha, estava eu do outro lado, na casa de Dna. Maria. Desci as escadas, passei pelo quintal, e entrei na cozinha, devagar. Vendo que Dna. Maria estava concentrada preparando o almoço, chamei baixinho: "Oi, Dna. Maria!".
Aquela senhora tomou um susto com o meu sussuro, pois era algo inesperado. Mas a cara de susto deu lugar rapidamente a uma expressão de carinho, e ela ria, e me pegou no colo. Ela dizia: "Menino danado! Como você veio parar aqui!" E eu respondia, que pulei o muro porque queria vê-la.
Ela me levou pra casa, pela porta da frente dessa vez (hahaha) e tocou a campainha. Minha mãe esboçou a mesma reação de Dna. Maria, um susto seguido de uma risada. Hoje imagino o susto que minha mãe tomou quando me viu no colo da vizinha, do lado de fora da casa. Então Dna. Maria se despediu, e disse que da próxima vez que eu quisesse vê-la, que deveria pedir pra minha mãe. Então, entrando em casa, minha mãe perguntou o porquê de ter pulado o muro, e eu só dizia que tive vontade de dar um "olá" pra uma pessoa que eu gostava muito. A reação dela foi apenas um sorriso bem disfarçado, pra que eu não me sentisse encorajado.
Depois de um ano mudamos daquela casa, mas de vez em quando eu via a Dna. Maria, e o engraçado é que mesmo eu já adulto, ela me olhava da mesma maneira do que aquela vez na cozinha dela, um baita sorriso de quem está olhando para um bebê, e dos danados! (risos)
É. Rafinha teve a quem puxar.
No fundo do quintal
Neurônio chamuscado por Luís Dourado "Highlander" Marcadores: Memories
1 comentários:
Rafael não costuma ser danado, costuma sim ser esperto.
Gabriel que é o cão chupando mariola rs, até pela pp história cristã.
eu era quietinho, sempre fui. afinal, nasci macaco né? rs
kkkkkkkkkkkkkkkkkk
então, eu vou permanecer em contato sim, não se preocupe rs. só vou parar com o blog.
abração.
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