Sei que nessa semana estou falando muito sobre obras de Alan Moore, mas é que a estréia de Watchmen realmente me empolgou a falar nesses assuntos (rs). Prometo ficar menos repetivivo uns 6 meses depois que assistir o filme!!! (brincadeira)
Lembrei de uma cena específica no Fime/HQ de "V for Vendetta". Acho maravilhoso como foi ilustrado o amor de V por Evey. Ele era um revolucionário, vezes muito frio, uma misteriosa "máscara" que pensa e fala com as palavras mais quentes ou as mais geladas do mundo, porém nunca mornas. Sempre ácido, vezes doce, vezes azedo, mas nunca "sem sal".
O que achei mais lindo na trama toda, foi a cumplicidade entre ele e Evey. Mas sinto que em algum momento V se perdeu em seus sentimentos, e o seu amor por ela foi tamanho que o fez praticar loucuras, com a justificativa de fazer o bem a ela. Ele simplesmente simulou uma prisão, a fez passar fome, rapou a cabeça dela, a torturou, e a fez pensar que um dia muito próximo ela seria executada como um criminosa.
A reação de Evey quando foi "liberta" por V, primeiramente foi ódio, um terrível ódio por ele fazê-la passar por aquilo tudo, fazê-la chorar, tratá-la de forma tão repugnante. Ela chega a perder o controle, porém ele olha através da máscara nos olhos dela e diz porque ele fez tudo isso. Ele fez pra livrá-la da prisão de verdade, fez pra que fosse liberada dentro dela uma força que ela mesma não acredita possuir. E a justificativa final que foi: "Because, I love you."
Isso sempre me faz pensar sobre, como atitudes loucas são muitas vezes justificadas em nome do amor. Primeiramente me vem a mente que é uma atitude deveras errada, pois erro é erro sempre, não importa se foi por amor. Mas indo mais a fundo, e deixando o tempo fazer a sua parte, vemos que a longo prazo, Evey é grata por ter descoberto o quão forte ela era, tão corajosa, tão resolvida e independente.
Pois sim, V já sabia que o seu fim era naquela estação de trem, e que quem apertaria o botão para que ele morresse lá seria ela! E que ele ia explodir o parlamento entre dinamites e fogos de artifício. Mas ele foi "embora" despreocupado, pois sabia que ela iria ter um lindo caminho dali para frente, ela seria livre. Ele foi feliz, por saber que ela seria feliz.
Se ele não tivesse morrido "na hora certa", com certeza seus objetivos seriam abafados com o tempo, e toda a "mágica" que ele realizou cairia por terra. E de um ídolo, ele se tornaria um vilão psicopata.
Já estou eu querendo misturar as estórias de V e de Efeito Borboleta. Chega! rs
Dentro do Universo de "V de vingança"
Neurônio chamuscado por Luís Dourado "Highlander" Marcadores: Behavior, Quadrinhos, Watching
2 comentários:
Risco que se corre em arriscar!
;)
Beijooooooooooooooooooooooos.
Sai dessa, Maninho!
Atualiza teu blog, pô! ;)
Beijooooooooooooooooooos
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